Isidoro de Sevilha em sua obra magna, Etimologias, trata acerca dos nomes dos corpos celestes procurando dar a etimologia. Assim, por exemplo, diz que
O SOL é assim denominado porque aparece sempre "só", obscurecendo, com seu resplendor, a todos os demais astros - "Sol appellatus eo quod solus appareat, obscuratis fulgore suo cunctis sideribus".
A LUA recebe este nome como se se dissesse "Lucina", suprimindo-se a sílaba medial - "Luna dicta quasi Lucina, ablata media syllaba". Lucina é palavra que contém lux, luz em sua composição e na mitologia era um dos epítetos da deusa Juno, que presidia aos partos, e de Diana.
AS ESTRELAS assim se denominam por 'estarem', ou seja, por se encontrarem fixas no céu e nunca se ocultarem - "Stellae dictae a stando, quia fixae stant semper in caelo nec cadunt".
Paulo Barbosa
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