Narra-nos, pela primeira vez, o poeta Píndaro (522-445 a.C.) em um de seus poemas que o semideus Hércules construiu as duas colunas do estreito de Gibraltar e nelas mandara figurar esta frase para advertir aos marinheiros do Mediterrâneo que não fossem além, ou seja, para lhes persuadir de que ali era o fim do mundo. Tais colunas seriam, então, o NON TERRAE PLUS ULTRA = NÃO HÁ TERRAS MAIS ALÉM.
No século XVI, entretanto, o Imperador do Sacro Império Romano, Carlos V, herdando as colônias espanholas de seus avós, alterou a expressão para PLUS ULTRA = MAIS ALÉM, passando a ser o lema nacional da Espanha e figurando, até hoje, no brasão de armas espanholas. Com esse lema o Imperador objetivava demonstrar que seu império era dinâmico e cosmopolita.
Hoje, usa-se o NON PLUS ULTRA para se descrever algo muito grande, superlativo, que é o máximo ou que algo melhor não pode acontecer.
Paulo Barbosa.
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