Houve um período na história da língua em que a subordinação das orações não era ainda expressa por meio das conjunções. Em latim ainda há vestígios deste tipo de construção, usando-se o conjuntivo sem conjunção:
1. Com os verbos licet, oportet, necesse est:
a) Leuctrica pugna immortalis sit necesse est = é necessário que a batalha de Léutrica seja imortal.
b) Me ipsum ames oportet = convém que gostes de mim.
2. Com os imperativos cave, fac e sine:
a) Fac cogites in quanta calamitate sis = pensa na grande desgraça que te aconteceu.
3. Com verbos que expressam um ato da vontade, como nolo, volo, malo, etc., especialmente com as formas nolim, velim, malim e nollem, vellem, mallem, etc.
a) Huic imperat quas possit, adeat civitates = ordena-lhe que visite as cidades que puder.
b) Hunc admonet iter caute faciat = aconselha-o a que avance com cautela.
c) Quam mallem vinctos mihi traderet = quanto preferia que entregasse-me presos.
Paulo Barbosa
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