VENI VIDI VICI foi o trinômio usado por Caio Júlio César, em 47, após a batalha de Zela, na Turquia atual, contra Farnaces II, rei do Ponto, e não após ter vencido diversas batalhas, conforme muitos dizem. Foi Plutarco quem legou à posteridade na sua obra Vida de César, 50, 3-4, que Júlio César após vencer Farnaces II, filho de Mitrídates VI, que havia matado muitos romanos, comunicou a notícia a Roma por meio do mensageiro Márcio, com esta mensagem lapidar e formalmente cativante.
Este trinômio é realmente muito feliz, pois conseguiu, e ainda consegue em nossos dias quando usado por homens cultos, reproduzir a rapidez e a eficácia de uma ação por meio de sua estrutura assindética, ou seja, sem conectivos entre os termos.
Outros autores latinos, como Díon Cássio, Apiano e Suetônio, também refletem o contexto do lema ternário, sendo que o último, Suetônio, narra que o general César ordenou que alguém levasse para todos os lados um cartaz com a inscrição Veni Vidi Vici, para mostrar como era fulminante e rápida a sua execução contra os inimigos.
Paulo Barbosa
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