Julgavam os pedagogos romanos que os jogos eram um meio excelente de combater a tristeza e a melancolia, fatores estes que impedem uma boa disposição do espírito para o estudo. Preconizavam ainda brinquedos de maneira que, segundo Quintiliano, "nem a sua privação acarretasse aborrecimento do estudo, nem uma demasiada concessão para os mesmos, habituasse a criança à ociosidade".
Acreditavam, ainda, que alguns jogos serviam para aguçar o engenho do estudante e que a competição poderia dar margem à solução mesmo de certos problemas relacionados com as matérias estudadas. Viam ainda nos divertimentos um meio de se descobrir, às vezes, certas inclinações dos alunos, dando ensejo ao mestre de aproveitar as boas e corrigir as más.
Paulo Barbosa
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