quinta-feira, 28 de junho de 2012

JUPITER, O GRANDE DEUS

JÚPITER é o deus indo-europeu primitivo, deus do céu fulgurante, adorado por todos os povos latinos. Seu nome provém do sânscrito  Diaus pitar  que, em latim, deu Dies piter (Dies pater = o pai do dia), depois Jup-piter. Equivale ao Zeus grego. Primitivamente foi considerado como o deus dos fenômenos celestes e atmosféricos, tornando-se em seguida o mestre soberano e sábio que governava os homens e os próprios deuses: é o Pater deum hominumque, o Pai dos deuses e dos homens. Os epítetos pelos quais era invocado bem mostram sua origem meteorológica: Fulgur (Relâmpago); Lucetius (O Fulgurante); Summanus (de Summus + Manus = O Sumo Bem); Tonitrualis (O que lança raio); Pluvius (O que faz chover). Entretanto, o deus do raio, do trovão e da chuva aliou-se logo a atributos guerreiros e belicosos passando a ser denominado: Juppiter Latiaris, aquele que protegia a confederação das cidades latinas; Juppiter Victor, o que confere a vitória nas guerras; Juppiter Stator, o que detém a derrota; Juppiter Feretrius, o que arranca os despojos do inimigo vencido. Mais tarde, Júpiter torna-se o deus das convenções sociais e o Juppiter Optimus Maximus transforma-se em Dius Fidius, o deus dos juramentos, da boa  fé, entre os romanos, e que presidia aos contratos.

Paulo Barbosa

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