JÚPITER é o deus indo-europeu primitivo, deus do céu fulgurante, adorado por todos os povos latinos. Seu nome provém do sânscrito
Diaus pitar que, em latim, deu
Dies piter (
Dies pater = o pai do dia), depois
Jup-piter. Equivale ao
Zeus grego. Primitivamente foi considerado como o deus dos fenômenos celestes e atmosféricos, tornando-se em seguida o mestre soberano e sábio que governava os homens e os próprios deuses: é o
Pater deum hominumque, o
Pai dos deuses e dos homens. Os epítetos pelos quais era invocado bem mostram sua origem meteorológica:
Fulgur (Relâmpago);
Lucetius (O Fulgurante);
Summanus (de
Summus +
Manus = O Sumo Bem);
Tonitrualis (O que lança raio);
Pluvius (O que faz chover). Entretanto, o deus do raio, do trovão e da chuva aliou-se logo a atributos guerreiros e belicosos passando a ser denominado:
Juppiter Latiaris, aquele que protegia a confederação das cidades latinas;
Juppiter Victor, o que confere a vitória nas guerras;
Juppiter Stator, o que detém a derrota;
Juppiter Feretrius, o que arranca os despojos do inimigo vencido. Mais tarde, Júpiter torna-se o deus das convenções sociais e o
Juppiter Optimus Maximus transforma-se em
Dius Fidius, o deus dos juramentos, da boa fé, entre os romanos, e que presidia aos contratos.
Paulo Barbosa
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