Sabemos que a oração relativa é aquela que subordina-se à uma principal mediante o pronome relativo qui, quae, quod ou por meio de algum advérbio relativo, como ubi, unde, quo etc.
É denominada relativa, segundo os gramáticos, por, mediante os conectivos - pronome ou advérbio -, ter relação com um termo antecedente, que deve ser sempre um substantivo.
Porém, os adjetivos latinos dignus, indignus, idoneus e aptus podem ser construídos também com o pronome relativo qui mais verbo no subjuntivo, ou seja, tais adjetivos podem ser antecedentes de um pronome relativo. Desta maneira, para se dizer:
TU ÉS DIGNO DE SER LOUVADO, em latim se construirá: DIGNUS ES QUI LAUDERIS.
LIVRO DIGNO DE SER LIDO, em latim: LIBER DIGNUS QUI LEGATUR.
MULHER DIGNA DE SER AMADA, em latim: FEMINA DIGNA QUAE AMATUR.
VINHO DIGNO DE SER BEBIDO, em latim: VINUM DIGNUM QUOD BIBITUR.
ERAM ELES PORVENTURA INDIGNOS DE OBTER?, em latim: IINE IDIGNI ERANT QUI IMPETRARENT?
NÃO É DIGNO (= IDÔNEO) DE COMANDAR, em latim: IDONEUS NON EST QUI IMPERET.
EMPREGADA APTA PARA IR E VIR= FAMULA APTA QUAE COMMEATUR.
Paulo Barbosa.
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